Nova tecnologia promete chip com 256 núcleos interligados por luz e deve chegar ao mercado em 2017.
A HP pretende lançar até 2017 o chip batizado como Corona, que deverá
ter 256 núcleos interligados pela tecnologia fotônica. O grande
diferencial do chip é que ele utiliza laser para transmitir os dados
dentro de seus núcleos: é como se fosse um processador construído com
fibra óptica.
Somente para ter uma ideia do poder que um equipamento desses pode
ter, imagine que apenas cinco desses chips trabalhando lado a lado
teriam o processamento equivalente a um supercomputador atual.
O curioso é que muita da tecnologia prevista no projeto do Corona
ainda precisa ser inventada, e, segundo a HP, isso já está acontecendo. O
maior problema ainda é viabilizar a aplicação de um gerador de laser
microscópico dentro dos processadores. Para isso, novos materiais estão
em estudo. Segundo os pesquisadores em pouco tempo a tecnologia estará
disponível pra uso.
A HP pretende incorporar outra tecnologia no Corona: construção em
3D. Como a espessura dos chips é mínima, “empilhar” os componentes pode
parecer ideal quando se trata de equipamentos compactos. Com a adição da
fotônica, a empresa pretende conseguir agregar o melhor dos dois
mundos, que são a combinação tridimensional dos componentes e a ligação
entre eles por laser.
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